Para o senhor Aldo Vendramin, em um mundo cada vez mais preocupado com os impactos ambientais e a busca por desenvolvimento equilibrado, o cooperativismo surge como um modelo econômico sustentável e socialmente justo. Baseado na união de pessoas em prol de objetivos comuns, esse sistema promove não apenas inclusão e geração de renda, mas também práticas que respeitam o meio ambiente.
Entenda aqui, na prática, como esse modelo contribui para um futuro mais sustentável!
Como o cooperativismo contribui para a proteção ambiental?
As cooperativas, especialmente as ligadas à agricultura e ao extrativismo, têm um papel importante na adoção de práticas agroecológicas e no uso racional dos recursos naturais. Muitas delas atuam na recuperação de áreas degradadas, na gestão sustentável de florestas e na produção orgânica, incentivando seus associados a respeitar o meio ambiente. Com acesso a capacitação e tecnologias limpas, os cooperados são orientados a minimizar o uso de insumos químicos e preservar a biodiversidade local.

Além disso, como aponta Aldo Vendramin, cooperativas de reciclagem, energia renovável e manejo de resíduos urbanos também estão em plena expansão, gerando impacto positivo nas cidades. Ao promover a coleta seletiva e o reaproveitamento de materiais, essas iniciativas evitam o descarte irregular e reduzem a pressão sobre os aterros sanitários. Outro destaque é o crescimento das cooperativas de energia solar e biogás, que descentralizam a geração de energia.
De que forma as cooperativas impulsionam o desenvolvimento econômico local?
Ao reunir produtores, artesãos ou prestadores de serviço, as cooperativas fortalecem a economia regional, gerando emprego e renda de forma democrática. Esse modelo distribui os lucros entre os associados e mantém os recursos circulando dentro das comunidades, o que dinamiza o comércio local e reduz a dependência de grandes centros urbanos. Com foco na autogestão e no apoio mútuo, os cooperados têm maior poder de decisão e acesso a crédito, capacitação e canais de comercialização.
Em tempos de crise, as cooperativas tendem a sofrer menos com as oscilações do mercado, já que operam com base na colaboração e na divisão de responsabilidades. Isso garante estabilidade para os membros e fortalece a rede de apoio local. Como sugere o empresário Aldo Vendramin, ao valorizar a produção regional e sustentável, as cooperativas abrem portas para nichos de mercado cada vez mais exigentes com critérios socioambientais.
O cooperativismo é realmente uma alternativa viável para uma economia verde?
Sim. O cooperativismo alia inclusão social, geração de renda e sustentabilidade ambiental de forma prática e eficiente. Seu modelo participativo e descentralizado é ideal para enfrentar os desafios da transição ecológica, pois promove mudanças na base da sociedade, com o envolvimento direto das comunidades. Diferente dos modelos tradicionais de negócio, que visam apenas o lucro, as cooperativas colocam as pessoas e o meio ambiente no centro das decisões.
De acordo com Aldo Vendramin, com políticas públicas adequadas e apoio técnico, o potencial do cooperativismo para a economia verde é imenso. Já há exemplos bem-sucedidos no Brasil e no mundo de cooperativas que recuperam biomas, geram energia limpa e transformam resíduos em oportunidades econômicas. Esses modelos mostram que é possível produzir, crescer e proteger o planeta ao mesmo tempo.
Conclui-se assim que o cooperativismo representa muito mais do que uma forma de organização econômica — ele é uma ferramenta poderosa de transformação social e ambiental. Segundo Aldo Vendramin, ao promover práticas sustentáveis, fortalecer economias locais e estimular a solidariedade entre seus membros, as cooperativas têm papel central na construção de uma economia verde.
Autor: Tuvok Nilo Saturn